O trabalho está dividido em 3 partes:
1) Um pouco da história de Paulo Roberto.
2) Genealogia de Paulo Roberto até a geração de trisavós.
3) A linhagem que leva à família Arzão
Paulo Roberto da Silva nasceu em São Francisco do sul, em 21 de fevereiro de 1953, gêmeo de Paulo Gualberto da Silva. Seu irmão primogênito chamava-se Waldemiro e o do meio, José Carlos.
A família de Paulo Roberto mudou-se para Joinville e estabeleceu-se no Comasa, em Joinville (SC), onde estavam entre os primeiros moradores do bairro.
Paulo trabalhou na Tupy e terminou sua vida profissional na Ambalit, que veio a falir.
Seu espírito voluntário se tornou evidente quando se tornou Presidente da Associação de Moradores do bairro Comasa, função que ocupou com atitude nos anos próximos à virada do século. Entre seus objetivos estava o de não permitir que a Associação se tornasse palanque de político.
O Jornal "O Vizinho" (clique para ler a matéria), na sua edição de Nº 395, de 07/2001 da região 5, traz matéria onde Paulo Roberto é entrevistado. Entre as preocupações do líder comunitário estavam os "sérios problemas de saúde pública, falta de médicos, enchentes, esgotos a céu aberto, ratos aos montes. Mas, a violência e o abandono do Sítio Arqueológico do Sambaqui... eram ...os mais graves."
Seu veio político o levou à presidência regional do PCdoB (em Joinville) também na virada do século. Rodrigo Duarte Maia, militante do PCdoB, contou que quando entrou para o partido, por volta dos seus 12 ou 13 anos, conheceu Paulo. Rodrigo o descreveu como "uma grande liderança" e "alguém que se doava" no partido.
Armando Burg, outro companheiro de partido na época, descreveu Paulo como uma pessoa bem envolvida e articulada. Como presidente, Paulo Roberto primava por reuniões que começassem no horário, exigindo que os companheiros respeitassem a hora marcada.
Quando a empresa Ambalit abriu falência, Paulo Roberto esteve na associação da massa falida, quando lutou ao lado de companheiros e do advogado Giovane Cemin. As batalhas jurídicas se davam no sentido de não deixar os trabalhadores desprovidos do que lhes era direito. Erasmo Vieira, que foi presidente e depois membro da direção do PCdoB, e atuou com Paulo Roberto, comentou com os editores do blog:
"[...] vivenciamos a luta dele, pela preservação do espaço físico da Ambalit e sextas básicas para vários colegas dele na empresa. [...] e paralelamente a [luta] judicial para garantir pagamento de passivos trabalhistas não pagos então, quando abriram falência."
Armando Burg confirmou ser marcante a luta de Paulo Roberto para conseguir cestas básicas para os trabalhadores da Ambalit, junto ao sindicato. "Ele tinha essa personalidade, se não tinha gente pra juntar e partir pra cima, ele partia sozinho." Afirmou Burg.
Em 2001, no governo do prefeito Luís Henrique, Paulo foi suplente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social, do Programa de Renda Mínima vinculado à educação Bolsa-Escola. Também foi membro do Conselho de Saúde.
Mais tarde, quando funcionários da Cipla de Joinville entraram em greve, Paulo decidiu apoiá-los. Ele contava que chegou a ser agredido pela polícia, que recebeu ordens para usar a força.
Armando Burg mencionou uma característica marcante de Paulo Roberto: Ele era um homem ímpar. Nos espaços de lazer da Ambalit, quando se viam algumas pessoas agrupadas, notava-se que elas estavam orbitando em torno de um homem que falava mais alto que os demais, sobressaindo-se. Esse era o Paulo.
Mario Colin, que foi diretor da Ambalit, comentou que Paulo Roberto era um homem muito competente no trabalho que realizava. Na parte técnica, ele estava sempre certo, se falava que uma peça estava fora das medidas, ela estava. Podia realizar a medição se quisesse, mas ia confirmar que estava errada.
3) A linhagem que leva à família Arzão
PAULO ROBERTO DA SILVA - UM FRANCISQUENSE NO COMASA
Paulo Roberto da Silva nasceu em São Francisco do sul, em 21 de fevereiro de 1953, gêmeo de Paulo Gualberto da Silva. Seu irmão primogênito chamava-se Waldemiro e o do meio, José Carlos.
A família de Paulo Roberto mudou-se para Joinville e estabeleceu-se no Comasa, em Joinville (SC), onde estavam entre os primeiros moradores do bairro.
Paulo trabalhou na Tupy e terminou sua vida profissional na Ambalit, que veio a falir.
Seu espírito voluntário se tornou evidente quando se tornou Presidente da Associação de Moradores do bairro Comasa, função que ocupou com atitude nos anos próximos à virada do século. Entre seus objetivos estava o de não permitir que a Associação se tornasse palanque de político.
Paulo, à esquerda. Jornal do Boa Vista, Edição de 39 de Julho de 2001 |
Seu veio político o levou à presidência regional do PCdoB (em Joinville) também na virada do século. Rodrigo Duarte Maia, militante do PCdoB, contou que quando entrou para o partido, por volta dos seus 12 ou 13 anos, conheceu Paulo. Rodrigo o descreveu como "uma grande liderança" e "alguém que se doava" no partido.
Paulo Roberto, na frente à direita. Paulo foi presidente regional do PCdoB |
Quando a empresa Ambalit abriu falência, Paulo Roberto esteve na associação da massa falida, quando lutou ao lado de companheiros e do advogado Giovane Cemin. As batalhas jurídicas se davam no sentido de não deixar os trabalhadores desprovidos do que lhes era direito. Erasmo Vieira, que foi presidente e depois membro da direção do PCdoB, e atuou com Paulo Roberto, comentou com os editores do blog:
"[...] vivenciamos a luta dele, pela preservação do espaço físico da Ambalit e sextas básicas para vários colegas dele na empresa. [...] e paralelamente a [luta] judicial para garantir pagamento de passivos trabalhistas não pagos então, quando abriram falência."
Armando Burg confirmou ser marcante a luta de Paulo Roberto para conseguir cestas básicas para os trabalhadores da Ambalit, junto ao sindicato. "Ele tinha essa personalidade, se não tinha gente pra juntar e partir pra cima, ele partia sozinho." Afirmou Burg.
Em 2001, no governo do prefeito Luís Henrique, Paulo foi suplente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social, do Programa de Renda Mínima vinculado à educação Bolsa-Escola. Também foi membro do Conselho de Saúde.
Mais tarde, quando funcionários da Cipla de Joinville entraram em greve, Paulo decidiu apoiá-los. Ele contava que chegou a ser agredido pela polícia, que recebeu ordens para usar a força.
Armando Burg mencionou uma característica marcante de Paulo Roberto: Ele era um homem ímpar. Nos espaços de lazer da Ambalit, quando se viam algumas pessoas agrupadas, notava-se que elas estavam orbitando em torno de um homem que falava mais alto que os demais, sobressaindo-se. Esse era o Paulo.
Mario Colin, que foi diretor da Ambalit, comentou que Paulo Roberto era um homem muito competente no trabalho que realizava. Na parte técnica, ele estava sempre certo, se falava que uma peça estava fora das medidas, ela estava. Podia realizar a medição se quisesse, mas ia confirmar que estava errada.
Mario também disse Paulo era um homem bem direto e sem firulas. Quando alguém queria falar com ele, Mario, sempre parava na secretária e pedia permissão pra entrar. Paulo, porém, entrava direto na sala do diretor Mario, falava "Bom dia seu Mario, o turno da noite fez isso e aquilo e tá errado, vou refazer por causa disso e daquilo. Obrigado pela atenção" e saía. O Mario achava engraçado que ele, sendo diretor, não tinha tempo de falar nem A nem B, só tinha que aceitar e tava acabado. E ainda era agradecido pela "conversa".
Paulo terminou seus últimos anos na querida São Francisco do Sul que o viu nascer num sábado de 1953. "Joinville perdeu um guerreiro." - Completou Burg. Paulo Roberto faleceu em 16 de julho de 2018.
PAIS DE PAULO ROBERTO
José Domingos da Silva nasceu em 21 de junho de 1910. Foi batizado
na igreja do Santíssimo Sacramento, em Itajaí (SC), em 17 de Setembro do mesmo ano.
José casou-se com Rosa Paulo, que nasceu em 23 de janeiro de 1917, às 13h30, também em Itajaí. O registro de nascimento informava que o nome dela era Floresbella, o que foi corrigido para Rosa numa averbação (nota marginal). Rosa perdeu a mãe quando tinha 21 anos de idade.
O casamento ocorreu em Itajaí, em 8 de agosto de 1932.
Durante algum tempo de sua vida, José Domingos foi estivador. Ele morreu em 21 de agosto de 1974, às 16h30. Rosa Paulo faleceu de infarto cerebral-broncopneumonia caquexia, em 7 de novembro de 1993, no Hospital Regional de Joinville, às 15h10.
GERAÇÃO DE AVÓS DE PAULO ROBERTO
Casal 1 - Foram avós paternos: Nicolau Marques da Silva e Josefa Rosa dos Santos. Ele nasceu em Itajaí (SC) em 8 de novembro de 1872.
Nicolau foi batizado um mês depois (8 de dezembro) na igreja do Santíssimo Sacramento, em Itajaí. Nicolau e Josefa não foram casados, haja vista que no registro de batismo do filho José Domingos, o mesmo foi anotado como "filho natural" e não como "legítimo" e Nicolau é descrito como "solteiro". No seu registro de óbito, Nicolau ainda é declarado "solteiro", o que reforça a ideia de que não se casou com a mãe de seu filho José.
Não se sabe quando Josefa Rosa dos Santos, a mãe de José Domingos, nasceu ou faleceu. No registro de óbito do filho ela já era morta. Nicolau faleceu às 2h da madrugada de 25 de abril de 1914, quando o filho José ainda não tinha completado 4 anos. Foi enterrado no Cemitério Público de Itajaí
Casal 2 - Os avós maternos de Paulo Roberto são Mathias e Maria das Dores. Mathias José Paulo nasceu aproximadamente em 1878, já que tinha 39 anos quando a filha Rosa nasceu, em 1917. Era jornaleiro, uma expressão que atualmente se traduz por "diarista". Mathias casou-se com Maria das Dores dos Santos.
Maria faleceu em 16 de fevereiro de 1938 e foi enterrada no Cemitério Público da Fazenda, em Itajaí. Mathias José morreu em data incógnita.
O registro de óbito de Maria das Dores mostra que o casal teve dez filhos, sendo Rosa a penúltima.
GERAÇÃO DE BISAVÓS DE PAULO ROBERTO
Casal 3 - É formado pelos pais de Nicolau Marques da Silva, Antonio Martins da Silva e Flaviana Maria da Silva. Antonio nasceu em Portugal, na capital Lisboa (segundo seu registro de casamento, Antonio era da agora extinta freguesia de Santa Maria de Belém). Nasceu em 12 de janeiro de 1832 e foi batizado na paróquia da Ajuda, aos 21 de fevereiro de 1832. Morreu em 29 de Abril de 1904 com 72 anos.
Flaviana era natural de Itajaí e nasceu em 6 de junho de 1840 e foi batizada em 5 de dezembro do mesmo ano. Ela já tinha o sobrenome Silva de família. Eles se casaram em 17 de janeiro de 1860, na igreja do Santíssimo Sacramento, em Itajaí. Flaviana, que também aparece como Floriana em alguns registros, faleceu em 14 de dezembro de 1895.
Casal 4 - Estes são os pais de Josefa Rosa dos Santos, João Antonio dos Santos e Mauricia Rosa dos Santos. Outros dados são desconhecidos, uma vez que só há a menção dos nomes deles no registro de nascimento do neto José Domingos da Silva.
Casal 5 - Pais de Matias José Paulo, desconhecidos pelos autores deste blog.
Casal 6 - Pais de Maria das Dores Santos. Seus nomes eram Manoel dos Santos e Felicidade dos Santos.
GERAÇÃO DE TRISAVÓS DE PAULO ROBERTO
Somente são conhecidos os trisavós da ascendência do casal 3, Antonio e Flaviana, já que os nomes dos pais constam no registro de casamento deles.
Casal 7 - Estes são os pais de Antonio Martins da Silva. Seus nomes são Domingos Martins da Silva e Maria Ignes. Segundo consta no registro de batismo do filho, residiam na Calçada da Ajuda, na época, da freguesia que citamos ao comentar o filho.
Casal 8 - São os pais de Flaviana Maria da Silva. Seus nomes são João Gonçalves da Silva e Joaquina Maria da Silva. João é natural de Itajaí (SC) e nasceu aproximadamente em 1790, vindo a falecer em Itajaí em 8 de junho de 1885. Segundo o registro de óbito de Joaquina, ela nasceu em 1822 e faleceu em 10 de junho de 1887, na mesma cidade.
A ascendência a partir de Joaquina merece destaque, e ganhou um subtítulo próprio depois da história de Paulo Roberto da Silva.
ÁRVORE GENEALÓGICA DE PAULO ROBERTO DA SILVA
Eis a linhagem apresentada:
Cornelius van Harzing (Flandres) - Suzanna Rodrigues de Arzão - João Dias de Arzão - João Dias de Arzão filho - Mathias Dias de Arzão, Antonio Dias de Arzão - Joaquinha Maria da Silva - Flaviana Maria da Conceição - Nicolau Marques da Silva - José Domingos da Silva - Paulo Roberto da Silva.
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Fontes:
Registro de batismo de José Domingos da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Batismos 1910, Dez-1912, Maio - Reg nº 429
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9BJ8?i=61&cc=2177296
Registro de nascimento de Rosa Paulo
Registro Civil - Itajaí - Nascimentos 1916, Fev-1917, Out - Reg nº 29
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-XSS6-MH?i=109&cc=2016197
Registro de óbito de José Domingos da Silva
Cartório Yeda de Menezes - Joinville - Óbitos - fls 276, livro nº 27-C, termo 4138
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-61D9-K4K?i=309&cc=2016197&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AZ19P-QTPZ
Registro de óbito de Rosa Paulo
Registro Civil - Joinville - Boa Vista - Óbitos 1992, Jul-1995, Jul - pág. 118, reg nº 4856
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-XSS6-MH?i=109&cc=2016197
Registro de batismo de Nicolau Marques da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Batismos 1869, Mar-1874, Nov - pág. 91v
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9LZ7?i=97&cc=2177296
Registro de óbito de Nicolau Marques da Silva
Registro Civil - Itajaí - Óbitos - Livro nº 21 - 1914, Jan-1914, Ago - pág. 164, reg nº 59
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-X9YS-MVP?i=22&wc=MXYP-PP6%3A337701001%2C337701002%2C339073001&cc=2016197
Registro de óbito de Maria das Dores Paulo
Registro Civil - Itajaí - Óbitos - 1937, Fev-1938, Out- pág. 165, reg nº 2847
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-6189-N35?i=163&wc=MXYY-DNT%3A337701001%2C337701002%2C340192901&cc=2016197
Registro de batismo de Antonio Martins da Silva
Freguesia da Nossa Senhora da Ajuda - Batismos, livro 24, 1829-1839
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4812368
Registro de casamento de Antonio Martins da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Matrimônios 1857, Jan-1865, Fev
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6RSS-6Y2?i=17&cc=2177296
Registro de óbito de Antonio Martins da Silva
Registro Civil - Itajaí - Óbitos - 1903, Jun-1905, Nov- pág. 37 (Img 39)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-X9YS-QGL?i=38&cc=2016197
Registro de batismo de Flaviana Maria da Conceição
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1838-1845* - pág. 44 (Img 45)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-SMQ1?i=44&cc=2177296
*Apesar de constar que é um livro de óbitos, o registro em questão é de batismo
Registro de óbito de Flaviana Maria da Conceição
Registro Civil - Itajaí - Óbitos 1895, Maio-1896, Maio - pág. 18 (Img 20)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-X92T-C5?from=lynx1UIV8&treeref=LB6G-P3R
Registro de óbito de João Gonçalves da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1880, Nov-1891, Set - pág. 58 (Img 60)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9KL7?i=59&cc=2177296
Registro de óbito de Joaquina Maria da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1880, Nov-1891, Set - pág. 87 (Img 92)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9K2X?i=91&cc=2177296
Depoimento de Rodrigo Duarte Maia
Obtido por entrevista oral em 19 de fevereiro de 2019
Depoimento de Armando Burg
Obtido por entrevista oral em 21 de fevereiro de 2019
Depoimento de Erasmo Vieira
Obtido por entrevista escrita em 22 de fevereiro de 2019
Paulo terminou seus últimos anos na querida São Francisco do Sul que o viu nascer num sábado de 1953. "Joinville perdeu um guerreiro." - Completou Burg. Paulo Roberto faleceu em 16 de julho de 2018.
GENEALOGIA
PAIS DE PAULO ROBERTO
José Domingos |
Rosa Paulo |
na igreja do Santíssimo Sacramento, em Itajaí (SC), em 17 de Setembro do mesmo ano.
José casou-se com Rosa Paulo, que nasceu em 23 de janeiro de 1917, às 13h30, também em Itajaí. O registro de nascimento informava que o nome dela era Floresbella, o que foi corrigido para Rosa numa averbação (nota marginal). Rosa perdeu a mãe quando tinha 21 anos de idade.
O casamento ocorreu em Itajaí, em 8 de agosto de 1932.
Durante algum tempo de sua vida, José Domingos foi estivador. Ele morreu em 21 de agosto de 1974, às 16h30. Rosa Paulo faleceu de infarto cerebral-broncopneumonia caquexia, em 7 de novembro de 1993, no Hospital Regional de Joinville, às 15h10.
GERAÇÃO DE AVÓS DE PAULO ROBERTO
Casal 1 - Foram avós paternos: Nicolau Marques da Silva e Josefa Rosa dos Santos. Ele nasceu em Itajaí (SC) em 8 de novembro de 1872.
Assinatura de Nicolau Marques da Silva |
Não se sabe quando Josefa Rosa dos Santos, a mãe de José Domingos, nasceu ou faleceu. No registro de óbito do filho ela já era morta. Nicolau faleceu às 2h da madrugada de 25 de abril de 1914, quando o filho José ainda não tinha completado 4 anos. Foi enterrado no Cemitério Público de Itajaí
Casal 2 - Os avós maternos de Paulo Roberto são Mathias e Maria das Dores. Mathias José Paulo nasceu aproximadamente em 1878, já que tinha 39 anos quando a filha Rosa nasceu, em 1917. Era jornaleiro, uma expressão que atualmente se traduz por "diarista". Mathias casou-se com Maria das Dores dos Santos.
Maria faleceu em 16 de fevereiro de 1938 e foi enterrada no Cemitério Público da Fazenda, em Itajaí. Mathias José morreu em data incógnita.
O registro de óbito de Maria das Dores mostra que o casal teve dez filhos, sendo Rosa a penúltima.
GERAÇÃO DE BISAVÓS DE PAULO ROBERTO
Casal 3 - É formado pelos pais de Nicolau Marques da Silva, Antonio Martins da Silva e Flaviana Maria da Silva. Antonio nasceu em Portugal, na capital Lisboa (segundo seu registro de casamento, Antonio era da agora extinta freguesia de Santa Maria de Belém). Nasceu em 12 de janeiro de 1832 e foi batizado na paróquia da Ajuda, aos 21 de fevereiro de 1832. Morreu em 29 de Abril de 1904 com 72 anos.
Flaviana era natural de Itajaí e nasceu em 6 de junho de 1840 e foi batizada em 5 de dezembro do mesmo ano. Ela já tinha o sobrenome Silva de família. Eles se casaram em 17 de janeiro de 1860, na igreja do Santíssimo Sacramento, em Itajaí. Flaviana, que também aparece como Floriana em alguns registros, faleceu em 14 de dezembro de 1895.
Parte do documento de casamento de Antonio e Flaviana. Nota-se em destaque os nomes dos pais de Antonio e a menção de que são de Lisboa, Portugal. |
Casal 4 - Estes são os pais de Josefa Rosa dos Santos, João Antonio dos Santos e Mauricia Rosa dos Santos. Outros dados são desconhecidos, uma vez que só há a menção dos nomes deles no registro de nascimento do neto José Domingos da Silva.
Casal 5 - Pais de Matias José Paulo, desconhecidos pelos autores deste blog.
Casal 6 - Pais de Maria das Dores Santos. Seus nomes eram Manoel dos Santos e Felicidade dos Santos.
GERAÇÃO DE TRISAVÓS DE PAULO ROBERTO
Somente são conhecidos os trisavós da ascendência do casal 3, Antonio e Flaviana, já que os nomes dos pais constam no registro de casamento deles.
Casal 7 - Estes são os pais de Antonio Martins da Silva. Seus nomes são Domingos Martins da Silva e Maria Ignes. Segundo consta no registro de batismo do filho, residiam na Calçada da Ajuda, na época, da freguesia que citamos ao comentar o filho.
Casal 8 - São os pais de Flaviana Maria da Silva. Seus nomes são João Gonçalves da Silva e Joaquina Maria da Silva. João é natural de Itajaí (SC) e nasceu aproximadamente em 1790, vindo a falecer em Itajaí em 8 de junho de 1885. Segundo o registro de óbito de Joaquina, ela nasceu em 1822 e faleceu em 10 de junho de 1887, na mesma cidade.
A ascendência a partir de Joaquina merece destaque, e ganhou um subtítulo próprio depois da história de Paulo Roberto da Silva.
ÁRVORE GENEALÓGICA DE PAULO ROBERTO DA SILVA
ATÉ A FAMÍLIA ARZÃO
A ascendência da Paulo Roberto da Silva, a partir da sua trisavó Joaquina Maria da Silva, ganha contornos históricos de peso, haja vista que encontramos aqui a família Arzão, que destacou-se na busca do ouro e nos primórdios de Itajaí.
A história toda tem um elo que gera dúvida, na questão do pai de Joaquina Maria da Silva: Segundo algumas árvores genealógicas, Joaquina é filha de Antônio Dias de Arzão e Úrsula Maria da Conceição, o que quer dizer que eles são tetravós de Paulo Roberto. Mas falta uma fonte documental para essa afirmação. As árvores genealógicas simplesmente fazem a ligação, sem mencionar a fonte.
Tendo como verdadeira a ligação, vamos adentrar agora numa história que começa em Flandres, na Europa, e termina na trisavó de Paulo Roberto da Silva:
CORNELIUS VAN HARZING (Cornélio de Arzão)
Cornelius van Harzing, natural de Brugge, (Flandres Ocidental - Bélgica), veio para o Brasil em 1609 para construir engenhos de ferro. Casou-se com Elvira Rodrigues. Aqui no Brasil ele "abrasileirou" seu nome para Cornélio de Arzão. Foi denunciado várias vezes por não seguir a fé católica, e nas notas de um Interrogatório da Inquisição, ele se declarou calvinista.
Era um homem bem assalariado devido à sua profissão, mas os bens foram confiscados em 1628, quando foi excomungado (segundo o inventário de partilha).
Como recebeu nova sesmaria, peticionada ao capitão-mor Alvaro Luiz do Valle, deixou bens a inventariar quando morreu. Seu inventário mostra que ele morreu em 30 de outubro de 1638, em São Paulo. Deixou seis filhos como herdeiros, entre os quais Susana, que tinha 14 anos na época.
Sua descendência se destacou pelo bandeirismo e descoberta de ouro. Alguns filhos bandeirantes tem artigos na wikipédia, como Cornélio e Manuel. Um neto descobriu ouro na região do Serro (MG).
Descendentes dele, mesmo em Itajaí, ainda são relacionados à busca pelo ouro.
SUSANNA RODRIGUES DE ARZÃO
Susana, quarta filha de Cornelius segundo lista do inventário do pai, nasceu em São Paulo por volta de 1624 (segundo o site FamilySearch, sem citar fontes do nascimento). Foi casada com Pedro Dias Botelho, filho de João Dias e Leonor Botelho. Teve três filhos: João, Cornélio e Maria. Susanna faleceu em 1650, quando nasceu sua terceira filha. Não se sabe hoje se um evento causou o outro, mas em tempos de medicina precária, a dúvida não é sem sentido.
JOÃO DIAS DE ARZÃO
Nasceu possivelmente em 1644, em São Paulo. É chamado em algumas obras de "o sesmeiro do rio Itajaí". Foi casado com Maria Pedrosa (ou Pedroso). O FamilySearch indica que ela nasceu por volta de 1648 e faleceu em 1700. Exerceu o cargo de Juiz ordinário da Câmara da vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, em 1680-81.
Morreu em 1698, assassinado. Eis um relato de como se deu sua morte:
"Foi êle assassinado, em 1698, por um carijó da administração de Manuel Dias Velho (irmão do Capm. Francisco Dias Velho, colonizador da ilha de Santa Catarina). Fôra João Dias Arzão tomar uma satisfação a Manuel Dias Velho. Discutiam ambos, êste à janela de sua casa e Arzão da parte de fora, quando se aproximou Ascenço Dias, filho bastardo dêste. Percebendo Manuel Velho que êste vinha disposto a matá-lo, deu de mão à uma espingarda, mas foi logo abatido por tiro certeiro de Ascenço. Um caboclo carijó de Manuel Velho, vendo seu amo morto, abateu também com um tiro a João Dias de Arzão que, transportado para sua residência faleceu dois ou três dias depois. O assassino de Arzão fugiu para Guaratuba onde Ascenço, que o perseguira, o matou, segundo testemunho de um tal Jorge Chaves." - Os primeiros moradores do Itajaí. Lucas Alexandre Boiteux. Blumenau em Cadernos. Tomo I, nº 3, janeiro de 1958, págs. 47-51.
MATHIAS DIAS DE ARZÃO
Chegamos aos Avós de Joaquina e pentavós de Paulo Roberto da Silva. Mathias nasceu em 1740, em São Francisco do Sul. Mathias foi casado com Izabel Nunes da Silva, falecida em 13 de Outubro de 1812. Moravam em Itajaí quando ela morreu.
Mathias era dono de escravos. Faleceu em 1820.
ANTONIO DIAS DE ARZÃO
Antonio nasceu em São João Baptista de Itapocoroya (Penha, SC), aproximadamente em 1783. Segundo menção feita no site Family Search, Antonio "Em 1842, devia 3$700 réis no inventário do Ten.Francisco Lourenço da Costa (Arquivo Judiciário Francisquense). Era Juiz de Paz respeitável e rico."
Antonio foi casado com Úrsula Maria da Conceição. Ele Faleceu em 26 de Novembro de 1843, em Itajaí. Este casal, segundo se relata, são os pais de Joaquina Maria, e tetravôs de Paulo Roberto.
A história toda tem um elo que gera dúvida, na questão do pai de Joaquina Maria da Silva: Segundo algumas árvores genealógicas, Joaquina é filha de Antônio Dias de Arzão e Úrsula Maria da Conceição, o que quer dizer que eles são tetravós de Paulo Roberto. Mas falta uma fonte documental para essa afirmação. As árvores genealógicas simplesmente fazem a ligação, sem mencionar a fonte.
Tendo como verdadeira a ligação, vamos adentrar agora numa história que começa em Flandres, na Europa, e termina na trisavó de Paulo Roberto da Silva:
CORNELIUS VAN HARZING (Cornélio de Arzão)
Cornelius van Harzing, natural de Brugge, (Flandres Ocidental - Bélgica), veio para o Brasil em 1609 para construir engenhos de ferro. Casou-se com Elvira Rodrigues. Aqui no Brasil ele "abrasileirou" seu nome para Cornélio de Arzão. Foi denunciado várias vezes por não seguir a fé católica, e nas notas de um Interrogatório da Inquisição, ele se declarou calvinista.
Era um homem bem assalariado devido à sua profissão, mas os bens foram confiscados em 1628, quando foi excomungado (segundo o inventário de partilha).
Como recebeu nova sesmaria, peticionada ao capitão-mor Alvaro Luiz do Valle, deixou bens a inventariar quando morreu. Seu inventário mostra que ele morreu em 30 de outubro de 1638, em São Paulo. Deixou seis filhos como herdeiros, entre os quais Susana, que tinha 14 anos na época.
Sua descendência se destacou pelo bandeirismo e descoberta de ouro. Alguns filhos bandeirantes tem artigos na wikipédia, como Cornélio e Manuel. Um neto descobriu ouro na região do Serro (MG).
Descendentes dele, mesmo em Itajaí, ainda são relacionados à busca pelo ouro.
SUSANNA RODRIGUES DE ARZÃO
Susana, quarta filha de Cornelius segundo lista do inventário do pai, nasceu em São Paulo por volta de 1624 (segundo o site FamilySearch, sem citar fontes do nascimento). Foi casada com Pedro Dias Botelho, filho de João Dias e Leonor Botelho. Teve três filhos: João, Cornélio e Maria. Susanna faleceu em 1650, quando nasceu sua terceira filha. Não se sabe hoje se um evento causou o outro, mas em tempos de medicina precária, a dúvida não é sem sentido.
JOÃO DIAS DE ARZÃO
Nasceu possivelmente em 1644, em São Paulo. É chamado em algumas obras de "o sesmeiro do rio Itajaí". Foi casado com Maria Pedrosa (ou Pedroso). O FamilySearch indica que ela nasceu por volta de 1648 e faleceu em 1700. Exerceu o cargo de Juiz ordinário da Câmara da vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, em 1680-81.
Morreu em 1698, assassinado. Eis um relato de como se deu sua morte:
"Foi êle assassinado, em 1698, por um carijó da administração de Manuel Dias Velho (irmão do Capm. Francisco Dias Velho, colonizador da ilha de Santa Catarina). Fôra João Dias Arzão tomar uma satisfação a Manuel Dias Velho. Discutiam ambos, êste à janela de sua casa e Arzão da parte de fora, quando se aproximou Ascenço Dias, filho bastardo dêste. Percebendo Manuel Velho que êste vinha disposto a matá-lo, deu de mão à uma espingarda, mas foi logo abatido por tiro certeiro de Ascenço. Um caboclo carijó de Manuel Velho, vendo seu amo morto, abateu também com um tiro a João Dias de Arzão que, transportado para sua residência faleceu dois ou três dias depois. O assassino de Arzão fugiu para Guaratuba onde Ascenço, que o perseguira, o matou, segundo testemunho de um tal Jorge Chaves." - Os primeiros moradores do Itajaí. Lucas Alexandre Boiteux. Blumenau em Cadernos. Tomo I, nº 3, janeiro de 1958, págs. 47-51.
JOÃO DIAS DE ARZÃO, o filho
Há problemas com as datas desse João, porque se diz que nasceu por volta de 1708, mas se conta que seu pai morreu em 1698, duas datas inconciliáveis. João foi casado com Maria Francisca do Rosário, filha de açorianos da Ilha Terceira.
João Morreu afogado no rio Itajaí, em 4 de novembro de 1797, com 90 anos.
Há problemas com as datas desse João, porque se diz que nasceu por volta de 1708, mas se conta que seu pai morreu em 1698, duas datas inconciliáveis. João foi casado com Maria Francisca do Rosário, filha de açorianos da Ilha Terceira.
João Morreu afogado no rio Itajaí, em 4 de novembro de 1797, com 90 anos.
MATHIAS DIAS DE ARZÃO
Chegamos aos Avós de Joaquina e pentavós de Paulo Roberto da Silva. Mathias nasceu em 1740, em São Francisco do Sul. Mathias foi casado com Izabel Nunes da Silva, falecida em 13 de Outubro de 1812. Moravam em Itajaí quando ela morreu.
Mathias era sesmeiro, tendo recebido sua sesmaria em 1794, em Itajaí. A publicação "Pequena História de Itajaí", de Edison d´Ávila (1982) afirma que essa fazenda, ou sesmaria, ficava nas terras da barra do Rio. Diz a publicação "Blumenau em cadernos, no seu 1º Tomo:
Paulo J. Miguel de Brito, em sua preciosa “Memória política” (1816) ao referir-se a Itajaí, escreveu que o fundeadouro do pôrto “é defronte de uma Fazenda de lavoura, chamada do Arzão, única que com casa ali se encontra”.Há uma lenda urbana em Itajaí envolvendo sua casa e tesouro. É dito que ele tinha tesouro guardado, e saindo para o interior do Vale do Itajaí, deixou uma mulher da sua casa, uma serva ou talvez uma de suas filhas, como guardiã do tesouro. Alguns que souberam da ausência de Mathias, foram até a fazenda dele para apoderar-se do tesouro, mas a guardiã não revelou a localização dele, pagando o segredo com a vida. Até hoje se conta que a moça continua sendo a guardiã dos tesouros, fazendo suas aparições naquelas terras.
Mathias era dono de escravos. Faleceu em 1820.
ANTONIO DIAS DE ARZÃO
Antonio nasceu em São João Baptista de Itapocoroya (Penha, SC), aproximadamente em 1783. Segundo menção feita no site Family Search, Antonio "Em 1842, devia 3$700 réis no inventário do Ten.Francisco Lourenço da Costa (Arquivo Judiciário Francisquense). Era Juiz de Paz respeitável e rico."
Antonio foi casado com Úrsula Maria da Conceição. Ele Faleceu em 26 de Novembro de 1843, em Itajaí. Este casal, segundo se relata, são os pais de Joaquina Maria, e tetravôs de Paulo Roberto.
Eis a linhagem apresentada:
Cornelius van Harzing (Flandres) - Suzanna Rodrigues de Arzão - João Dias de Arzão - João Dias de Arzão filho - Mathias Dias de Arzão, Antonio Dias de Arzão - Joaquinha Maria da Silva - Flaviana Maria da Conceição - Nicolau Marques da Silva - José Domingos da Silva - Paulo Roberto da Silva.
_______________________
Fontes:
Registro de batismo de José Domingos da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Batismos 1910, Dez-1912, Maio - Reg nº 429
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9BJ8?i=61&cc=2177296
Registro de nascimento de Rosa Paulo
Registro Civil - Itajaí - Nascimentos 1916, Fev-1917, Out - Reg nº 29
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-XSS6-MH?i=109&cc=2016197
Registro de óbito de José Domingos da Silva
Cartório Yeda de Menezes - Joinville - Óbitos - fls 276, livro nº 27-C, termo 4138
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-61D9-K4K?i=309&cc=2016197&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AZ19P-QTPZ
Registro de óbito de Rosa Paulo
Registro Civil - Joinville - Boa Vista - Óbitos 1992, Jul-1995, Jul - pág. 118, reg nº 4856
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-XSS6-MH?i=109&cc=2016197
Registro de batismo de Nicolau Marques da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Batismos 1869, Mar-1874, Nov - pág. 91v
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9LZ7?i=97&cc=2177296
Registro de óbito de Nicolau Marques da Silva
Registro Civil - Itajaí - Óbitos - Livro nº 21 - 1914, Jan-1914, Ago - pág. 164, reg nº 59
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-X9YS-MVP?i=22&wc=MXYP-PP6%3A337701001%2C337701002%2C339073001&cc=2016197
Registro de óbito de Maria das Dores Paulo
Registro Civil - Itajaí - Óbitos - 1937, Fev-1938, Out- pág. 165, reg nº 2847
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-6189-N35?i=163&wc=MXYY-DNT%3A337701001%2C337701002%2C340192901&cc=2016197
Registro de batismo de Antonio Martins da Silva
Freguesia da Nossa Senhora da Ajuda - Batismos, livro 24, 1829-1839
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4812368
Registro de casamento de Antonio Martins da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Matrimônios 1857, Jan-1865, Fev
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6RSS-6Y2?i=17&cc=2177296
Registro de óbito de Antonio Martins da Silva
Registro Civil - Itajaí - Óbitos - 1903, Jun-1905, Nov- pág. 37 (Img 39)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-X9YS-QGL?i=38&cc=2016197
Registro de batismo de Flaviana Maria da Conceição
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1838-1845* - pág. 44 (Img 45)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-SMQ1?i=44&cc=2177296
*Apesar de constar que é um livro de óbitos, o registro em questão é de batismo
Registro de óbito de Flaviana Maria da Conceição
Registro Civil - Itajaí - Óbitos 1895, Maio-1896, Maio - pág. 18 (Img 20)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-X92T-C5?from=lynx1UIV8&treeref=LB6G-P3R
Registro de óbito de João Gonçalves da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1880, Nov-1891, Set - pág. 58 (Img 60)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9KL7?i=59&cc=2177296
Registro de óbito de Joaquina Maria da Silva
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1880, Nov-1891, Set - pág. 87 (Img 92)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-9K2X?i=91&cc=2177296
Depoimento de Rodrigo Duarte Maia
Obtido por entrevista oral em 19 de fevereiro de 2019
Depoimento de Armando Burg
Obtido por entrevista oral em 21 de fevereiro de 2019
Depoimento de Erasmo Vieira
Obtido por entrevista escrita em 22 de fevereiro de 2019
Depoimento de Mario Colin
Obtido por entrevista oral em 18 de agosto de 2024
Paulo Roberto como suplente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social, do Programa de Renda Mínima vinculado à educação Bolsa-Escola
Decreto nº 10185, de 1º de agosto de 2001 e nº 11287, de 14 de agosto de 2003.
Notas do Interrogatório da Inquisição do réu Cornelio Arzam
https://www.familysearch.org/photos/artifacts/72612634
Inventário de partilha dos bens do falecido Cornélio de Arzão
https://www.familysearch.org/photos/artifacts/72599116
Informações sobre João Dias de Arzão
Os primeiros moradores do Itajaí. Lucas Alexandre Boiteux. Blumenau em Cadernos. Tomo I, nº 3, janeiro de 1958, págs. 47-51.
Também disponível em: https://www.magru.com.br/wp/wordpress/wp-content/uploads/2015/01/itajai_fundador.pdf
Árvore genealógica que liga Joaquina a Antonio Dias Arzão
http://www.mafra.com.br/genealogia/getperson.php?personID=I025106&tree=arfamis001
Registro de óbito de Antonio Dias Arzão
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1838-1845 - pág. 118 (Img 122)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-SMHX?i=121&cc=2177296
Lenda da guardiã do tesouro de Mathias Arzão:
Diarinho (on-line) Itajaí, 15 de outubro de 2018
https://diarinho.com.br/colunistas/coluna-do-magru/lendas-urbanas-a-mulher-de-branco/
Mathias Dias Arzão, dono de escravos:
Registro de óbito de Isabel Rosa Nunes da Silva
Penha - Igreja Nossa Senhora da Penha - Óbitos jan-1791 a ago-1837 - pág. 34, (Img 38)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-SWX2?i=37&cc=2177296
Outras informações sobre a família Arzão:
A Descendência de Cornélio de Arzão em Santa Catarina;
http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1990/BLU1990011-012.pdf
2ª Adenda à Família Arzão - "Blumenau em Cadernos", Tomo XXXIII nº 3, mar/1992, p.91-96;
http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1992/BLU1992003.pdf
Genealogia Paulistana, 7ª edição, 1905 - Luiz Gonzaga da Silva Leme - Pág. 325
http://www.arvore.net.br/Paulistana/Arzam.htm
Obtido por entrevista oral em 18 de agosto de 2024
Paulo Roberto como suplente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social, do Programa de Renda Mínima vinculado à educação Bolsa-Escola
Decreto nº 10185, de 1º de agosto de 2001 e nº 11287, de 14 de agosto de 2003.
Notas do Interrogatório da Inquisição do réu Cornelio Arzam
https://www.familysearch.org/photos/artifacts/72612634
Inventário de partilha dos bens do falecido Cornélio de Arzão
https://www.familysearch.org/photos/artifacts/72599116
Informações sobre João Dias de Arzão
Os primeiros moradores do Itajaí. Lucas Alexandre Boiteux. Blumenau em Cadernos. Tomo I, nº 3, janeiro de 1958, págs. 47-51.
Também disponível em: https://www.magru.com.br/wp/wordpress/wp-content/uploads/2015/01/itajai_fundador.pdf
Árvore genealógica que liga Joaquina a Antonio Dias Arzão
http://www.mafra.com.br/genealogia/getperson.php?personID=I025106&tree=arfamis001
Registro de óbito de Antonio Dias Arzão
Itajaí - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Óbitos 1838-1845 - pág. 118 (Img 122)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-SMHX?i=121&cc=2177296
Diarinho (on-line) Itajaí, 15 de outubro de 2018
https://diarinho.com.br/colunistas/coluna-do-magru/lendas-urbanas-a-mulher-de-branco/
Mathias Dias Arzão, dono de escravos:
A DIÁSPORA AFRICANA NA FOZ DO RIO ITAJAÍ (SC) NOS SÉCULOS XVIII e XIX
Registro de óbito de Isabel Rosa Nunes da Silva
Penha - Igreja Nossa Senhora da Penha - Óbitos jan-1791 a ago-1837 - pág. 34, (Img 38)
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S9-SWX2?i=37&cc=2177296
Outras informações sobre a família Arzão:
A Descendência de Cornélio de Arzão em Santa Catarina;
http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1990/BLU1990011-012.pdf
2ª Adenda à Família Arzão - "Blumenau em Cadernos", Tomo XXXIII nº 3, mar/1992, p.91-96;
http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1992/BLU1992003.pdf
Genealogia Paulistana, 7ª edição, 1905 - Luiz Gonzaga da Silva Leme - Pág. 325
http://www.arvore.net.br/Paulistana/Arzam.htm